quarta-feira, 20 de maio de 2009

Jurisprudência do Amor

*Texto de Arnaldo Jabor:

Já parou pra pensar sobre a jurisdição do relacionamento?!? É puro processo. Todo relacionamento traz embutido um processo de conhecimento, ao qual se segue o processo de execução.

A doutrina da mocidade, então, inventou as medidas cautelares e a tutela antecipada. Afinal de contas, com o "ficar", você já obtém aquilo que conseguiria com o relacionamento principal, e, além do mais, toma conhecimento de tudo o que possa acontecer no futuro, já estando precavido.

Esse processo de conhecimento pode, de cara, ser extinto sem julgamento de mérito, por carência de ação. Pior é o indeferimento da inicial por inépcia. E sem contar que na ausência do impulso oficial a coisa não vai pra frente. Havendo ilegitimidade de parte, o que normalmente se constata apenas na fase probatória; ou ainda, a impossibilidade do pedido, não tem quem agüente.

E quando é o caso, ainda mais freqüente, de falta de interesse....aí paciência!

Se ocorrer intervenção de terceiros, a coisa complica, pois amplia objetiva e subjetivamente o campo do relacionamento, transformando-o em questão prejudicial.

Pois, como se sabe, todo litisconsórcio ativo é facultativo, dependendo do grau de abertura e modernidade do relacionamento.

É necessário estar sempre procedendo ao saneamento da relação, para se manter a higidez das fases futuras.

É um procedimento especial, uma mescla entre processos civil e penal, podendo seguir o rito ordinário, sumário, ou, até mesmo, o sumaríssimo...dependendo da disposição de cada um.

A competência para dirimir conflitos é concorrente. E a regra é que se busque sempre a transação.

Com o passar do tempo, depois de produzidas todas as provas de amor, chega o momento das alegações finais... é o noivado! Este pode acontecer por simples requerimento ou então por usucapião. Alguns conseguem a prescrição nesta fase.

E na hora da sentença: "Eu vos declaro marido e mulher, até que a morte os separe". Em outras palavras, está condenado a pena de prisão perpétua.

São colocadas as algemas no dedo esquerdo de cada um, na presença de todas as testemunhas de acusação.

E, de acordo com as regras de direito das coisas, "o acessório segue o principal"... casou, ganha uma sogra de presente. E neste caso específico, ainda temos uma exceção, pois laços de afinidade não se desfazem com o fim do casamento.

Mas essa sentença faz apenas coisa julgada formal. É possível revê-la a qualquer tempo... mas se for consensual, tem que esperar um ano, apenas!

Talvez você consiga um "habeas corpus" e... novamente a liberdade.Como disse alguém que não me lembro agora, "o casamento é a única prisão em que se ganha liberdade por mau comportamento".

Ah!!! Nesse caso você será condenado nas custas processuais e a uma pena restritiva de direitos: prestação pecuniária ou perdimento de bens e valores.


Texto que recebi ontem...
Mto bom!!!

O saber

Já não sei mais..
Não sei se sei.. ou se o saber é utópico
Não sei se saber é algo que se saiba
Não sei se o saber se deixa ver
Talvez seja culpa da sapiência, complicada ou simples demais
ou do meu saber.. limitado (demais).

Escrevendo abobrinhas... filosofias que filosofam sozinhas, mas que remexem aqui dentro e de algum jeito acordam o ser que dorme.

tô feliz... por essência!

domingo, 3 de maio de 2009

"Por favor não me idealize, assim você está fadado ao deslize.
Verdade seja dita, nada mais me irrita do que essa estupidez.
Já está mais do que comprovado, mentira um dia escorre pelo ralo
Preste atenção, tome cuidado, boca fechada não entra mosquito, diz o ditado."

Deixa eu tomar conta do meu olho, deixa o cisco lá. Eu tô aprendendo a tirar.

"Deixa, deixa eu dizer o que eu penso dessa vida, preciso demais desabafar..."

[Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma... a vida não para.]